quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015


DESAFIO


O pai de Rachel sumiu desde que foi realizar seu trabalho fará das muralhas da cidade e foi dado como morto, mas a jovem garota discorda do que dizem e está decidia a provar que seu pai ainda vive.

Para conseguir sair da cidade para encontrar o pai terá que contar coma ajuda de Logan seu novo protetor e antigo aprendiz de seu pai que é um hábil inventor.

Os dois terão que enfrentar perigos eminentes enquanto tentam escapar da cidade e o pior deles é o Comandante e seus capangas que parecem interessados no que o pai de Rachel tinha em mãos entes de desaparecer. 

Agora Rachel e Logan colocaram suas vidas em risco para achar o pai e mestre e ainda descobrir o que ele ariscou a vida para esconder, mas no meio de tanta agitação um antigo amor ressurge e ainda mais forte.

A autora C.J. Redwine fez uma narrativa contagiante que revela segredos  escondidos do inicio ao fim do livro.

Muito bom!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015


O  CORVO

Edgar Allan Poe

Em certo dia, à hora, à hora
Da meia-noite que apavora,
Eu caindo de sono e exausto de fadiga,
Ao pé de muita lauda antiga,
De uma velha doutrina, agora morta,
Ia pensando, quando ouvi à porta
Do meu quarto um soar devagarinho
E disse estas palavras tais:
"É alguém que me bate à porta de mansinho;
Há de ser isso e nada mais."
 
Ah! bem me lembro! bem me lembro!
Era no glacial dezembro;
Cada brasa do lar sobre o chão refletia
A sua última agonia.
Eu, ansioso pelo sol, buscava
Sacar daqueles livros que estudava
Repouso (em vão!) à dor esmagadora
Destas saudades imortais
Pela que ora nos céus anjos chamam Lenora,
E que ninguém chamará jamais.
 
E o rumor triste, vago, brando,
Das cortinas ia acordando
Dentro em meu coração um rumor não sabido
Nunca por ele padecido.
Enfim, por aplacá-lo aqui no peito,
Levantei-me de pronto e: "Com efeito
(Disse) é visita amiga e retardada
Que bate a estas horas tais.
É visita que pede à minha porta entrada:
Há de ser isso e nada mais."
 
Minha alma então sentiu-se forte;
Não mais vacilo e desta sorte
Falo: "Imploro de vós - ou senhor ou senhora -
Me desculpeis tanta demora.
Mas como eu, precisando de descanso,
Já cochilava, e tão de manso e manso
Batestes, não fui logo prestemente,
Certificar-me que aí estais."
Disse: a porta escancaro, acho a noite somente,
Somente a noite, e nada mais.
 
Com longo olhar escruto a sombra,
Que me amedronta, que me assombra,
E sonho o que nenhum mortal há já sonhado,
Mas o silêncio amplo e calado,
Calado fica; a quietação quieta:
Só tu, palavra única e dileta,
Lenora, tu como um suspiro escasso,
Da minha triste boca sais;
E o eco, que te ouviu, murmurou-te no espaço;
Foi isso apenas, nada mais.
 
Entro co'a alma incendiada.
Logo depois outra pancada
Soa um pouco mais tarde; eu, voltando-me a ela:
"Seguramente, há na janela
Alguma coisa que sussurra. Abramos.
Ela, fora o temor, eia, vejamos
A explicação do caso misterioso
Dessas duas pancadas tais.
Devolvamos a paz ao coração medroso.
Obra do vento e nada mais."
 
Abro a janela e, de repente,
Vejo tumultuosamente
Um nobre Corvo entrar, digno de antigos dias.
Não despendeu em cortesias
Um minuto, um instante. Tinha o aspecto
De um lord ou de uma lady. E pronto e reto
Movendo no ar as suas negras alas.
Acima voa dos portais,
Trepa, no alto da porta, em um busto de Palas;
Trepado fica, e nada mais.
 
Diante da ave feia e escura,
Naquela rígida postura,
Com o gesto severo - o triste pensamento
Sorriu-me ali por um momento,
E eu disse: "Ó tu que das noturnas plagas
Vens, embora a cabeça nua tragas,
Sem topete, não és ave medrosa,
Dize os teus nomes senhoriais:
Como te chamas tu na grande noite umbrosa?"
E o Corvo disse: "Nunca mais."
 
Vendo que o pássaro entendia
A pergunta que lhe eu fazia,
Fico atônito, embora a resposta que dera
Dificilmente lha entendera.
Na verdade, jamais homem há visto
Coisa na terra semelhante a isto:
Uma ave negra, friamente posta,
Num busto, acima dos portais,
Ouvir uma pergunta e dizer em resposta
Que este é o seu nome: "Nunca mais."
 
No entanto, o Corvo solitário
Não teve outro vocabulário,
Como se essa palavra escassa que ali disse
Toda sua alma resumisse.
Nenhuma outra proferiu, nenhuma,
Não chegou a mexer uma só pluma,
Até que eu murmurei: "Perdi outrora
Tantos amigos tão leais!
Perderei também este em regressando a aurora."
E o Corvo disse: "Nunca mais."
 
Estremeço. A resposta ouvida
É tão exata! é tão cabida!
"Certamente, digo eu, essa é toda a ciência
Que ele trouxe da convivência
De algum mestre infeliz e acabrunhado
Que o implacável destino há castigado
Tão tenaz, tão sem pausa, nem fadiga,
Que dos seus cantos usuais
Só lhe ficou, na amarga e última cantiga,
Esse estribilho: "Nunca mais."
 
Segunda vez, nesse momento,
Sorriu-me o triste pensamento;
Vou sentar-me defronte ao Corvo magro e rudo;
E mergulhando no veludo
Da poltrona que eu mesmo ali trouxera
Achar procuro a lúgubre quimera.
A alma, o sentido, o pávido segredo
Daquelas sílabas fatais,
Entender o que quis dizer a ave do medo
Grasnando a frase: "Nunca mais."
 
Assim, posto, devaneando,
Meditando, conjecturando,
Não lhe falava mais; mas se lhe não falava,
Sentia o olhar que me abrasava,
Conjecturando fui, tranqüilo, a gosto,
Com a cabeça no macio encosto,
Onde os raios da lâmpada caiam,
Onde as tranças angelicais
De outra cabeça outrora ali se desparziam,
E agora não se esparzem mais.
 
Supus então que o ar, mais denso,
Todo se enchia de um incenso.
Obra de serafins que, pelo chão roçando
Do quarto, estavam meneando
Um ligeiro turíbulo invisível;
E eu exclamei então: "Um Deus sensível
Manda repouso à dor que te devora
Destas saudades imortais.
Eia, esquece, eia, olvida essa extinta Lenora."
E o Corvo disse: "Nunca mais."
 
"Profeta, ou o que quer que sejas!
Ave ou demônio que negrejas!
Profeta sempre, escuta: Ou venhas tu do inferno
Onde reside o mal eterno,
Ou simplesmente náufrago escapado
Venhas do temporal que te há lançado
Nesta casa onde o Horror, o Horror profundo
Tem os seus lares triunfais,
Dize-me: "Existe acaso um bálsamo no mundo?"
E o Corvo disse: "Nunca mais."
 
"Profeta, ou o que quer que sejas!
Ave ou demônio que negrejas!
Profeta sempre, escuta, atende, escuta, atende!
Por esse céu que além se estende,
Pelo Deus que ambos adoramos, fala,
Dize a esta alma se é dado inda escutá-la
No Éden celeste a virgem que ela chora
Nestes retiros sepulcrais.
Essa que ora nos céus anjos chamam Lenora!"
E o Corvo disse: "Nunca mais."
 
"Ave ou demônio que negrejas!
Profeta, ou o que quer que sejas!
Cessa, ai, cessa!, clamei, levantando-me, cessa!
Regressa ao temporal, regressa
À tua noite, deixa-me comigo.
Vai-te, não fica no meu casto abrigo
Pluma que lembre essa mentira tua,
Tira-me ao peito essas fatais
Garras que abrindo vão a minha dor já crua."
E o Corvo disse: "Nunca mais."
 
E o Corvo aí fica; ei-lo trepado
No branco mármore lavrado
Da antiga Palas; ei-lo imutável, ferrenho.
Parece, ao ver-lhe o duro cenho,
Um demônio sonhando. A luz caída
Do lampião sobre a ave aborrecida
No chão espraia a triste sombra; e fora
Daquelas linhas funerais
Que flutuam no chão, a minha alma que chora
Não sai mais, nunca, nunca mais!

segunda-feira, 17 de novembro de 2014


Cores de outono


 

Em cores de outono Keila Gon trás uma incrível e envolvente história bem construída.

O livro começa com melissa e sua irmã menor Alice indo para a casa de seu avô nas montanhas, lá conhece Vincent um homem misterioso e temido pelas pessoas da pequena cidade onde vão morar.

Mas é nesse homem que encontra surpresas maravilhosas e assustadoras. Ela tem que proteger sua irmã do novo mundo que descobre e tem que fazem as suas escolhas entre o fácil e certo.

Melissa se vê presa em um mundo de magia e encanto, mas que também carrega grandes sombras e é nessas sombras que encontra o amor de um homem que lhe mostra a verdade de um jeito diferente.

sábado, 15 de novembro de 2014


Proteja-me


- porque nos tornamos tão distantes quando mais precisamos de carinho?

 

O primeiro romance de Juliette Fay trás a nos uma comovente história que se passa com Janie laMarche que sofre com a morte de seu amado marido.

Janie tenta buscar alivio para sua dor com a rotina e acaba se distanciando e sendo rude com as pessoas a sua volta.

Porem descobre que seu falecido marido Che deu um ultimo presente, a construção de uma varanda. Surpreendida com as novas amizades e sentimentos janie tem que decidir se quer seguir em frente e ser feliz ou se agarrar ao passado.

Proteja-me foi vencedor na categoria livro do ano de 2009 Massachusetts Book Award.

 

Herdeiro da escuridão

 


Edward Hunter é filho de um famoso seria killer, com isso sua infância foi conturbada principalmente depois da morte de sua mãe e de sua irmã.

Quando achou que sua vida estava melhorando sua esposa Jodie é morta em assalto a banco.

Depois da morte de sua mulher Edward não tem mais vontade de viver e a única coisa que lhe mantém vivo é sua filha Sam e sua sede de vingança.

E para se vingar precisa de ajuda e a única pessoa que pode lhe ajudar é seu pai.

Um livro para que gosta de suspense que lhe trás grandes surpresas no final.

Autor PAUL Cleave.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014


Livros!

 


Porque será que gostamos tanto de ler?

 

Será pelos mundos surpreendentes que achamos ou pelo simples fato de se entreter em uma boa história?

 

Bem tem gente que assim como eu vai dizer que são as duas coisas, afinal como é bom ler sobre lugares fantásticos com florestas selvagens e tropicais, cidades assombradas e paraísos ensolarados?

E sem falar que podemos virar desde simples camponeses de um apequena vila a grandes reis e rainhas.

Podemos ser vampiros, fadas, anjos e demônios, podemos virar coisas que outras pessoas nos deram a chance de ser com a força de sua imaginação.

E são essas pessoas que chamamos respeitosamente de ESCRITORES que devemos agradecer por termos a chance de conhecer um cantinho de seu cérebro onde são formadas suas incríveis histórias!

E é lendo que podemos também soltar nossa imaginação e criar nós mesmos um mundo para outra pessoa habitar, para outra pessoa se encantar.

Então já falei quais são algumas das razões minhas e de mais algumas pessoas para ler um (muitos) livro, mas quais são as suas?